Um assunto que ganhou repercussão nesta semana foi o episódio final de A Mulher da Casa Abandonada. Nesta quarta-feira (20), foi ao ar o sexto e último episódio que revela a entrevista que Margarida Bonetti concedeu ao jornalista Chico Felitti, criador do PodCast.
A Mulher da Casa Abandonada inicia com uma narrativa, que desperta a curiosidade do ouvinte, sobre uma casa mal cuidada e que aparentava estar abandonada, em um dos bairros mais ricos de São Paulo.
Ao longo dos episódios descobre-se que a mulher que vive ali é Margarida Bonetti, uma brasileira, acusada de ter agredido e mantido uma mulher trabalhando em condição análoga à escravidão nos EUA, por 20 anos. Seu marido foi condenado e Margarida se livrou da prisão porque fugiu dos Estados Unidos e veio para o Brasil – que não extradita brasileiros.
O episódio desta quarta-feira gerou buzz por conter a primeira entrevista que Margarida deu sobre o caso. No mesmo dia, a Polícia Civil de São Paulo cumpriu um mandado de busca e apreensão na casa por conta de denúncia de maus tratos a animais.
A movimentação gerou um tumulto de curiosos em frente à casa, além de ser transmitida ao vivo nas redes sociais e em canais de televisão. Outro motivo do mandado gerou revolta nos usuários: a investigação sobre as condições em que Margarida Bonetti, 63 anos, vive e um possível caso de abandono de incapaz. O que coloca a mulher da casa abandonada como vítima da situação.
Muitos influenciadores negros mostraram indignação ao ver uma mulher branca, de família rica, e acusada de manter uma pessoa em situação análoga à escravidão, sendo vitimizada e tratada com pena, por conta das condições de moradia.
A ativista e defensora dos animais Luisa Mell (que resgatou três cães na casa – dois cachorros semanas antes da quarta-feira e um na própria quarta) foi ao local e mostrou detalhes em uma live. Essa atitude também foi alvo de críticas nas redes. Ela, inclusive, chegou a se defender no Instagram e publicou uma enquete nos stories, perguntando se o público achava que Margarida deveria ser perdoada pelos atos ou não.
O Torabit fez um rápido monitoramento sobre o PodCast “A Mulher da Casa Abandonada”, possibilitando a análise sobre os assuntos mais abordados sobre o tema.
Percebe-se que críticas e piadas foram destaque. A transmissão da ação policial fez com que o PodCast pulasse das redes para os destaques dos principais portais de notícia do Brasil, tanto nas mídias impressas quanto nas televisivas.
O gráfico abaixo mostra o aumento das pesquisas na última semana, destacado pela procura por Margarida Bonetti (em vermelho).
O grafo de menções a seguir mostra no nível de repercussão e destaca os tweets, sobre o assunto, com mais interação.
O músico Filipe Ret foi alvo de uma operação policial que investiga suposta distribuição de cigarros de maconha, na terça-feira (19). Foi apreendida uma quantidade de drogas, pequena o suficiente para não ser caracterizada como tráfico.
Ret disse em redes sociais que a operação foi “invasiva e constrangedora, mas profissional”. O assunto gerou repercussão no Twitter na terça-feira e registrou alto volume de pesquisa no Google.
Um dos assuntos mais comentados no Twitter nesta segunda-feira (18) foi o posicionamento político de Roger Waters, ex-Pink Floyd, durante seu show. A modelo Ellen Jabour criticou o show do cantor, dizendo que o tom político tornou o clima pesado.
Os internautas reagiram com críticas e piadas, lembrando a modelo de que política sempre foi um tema muito abordado no rock e que isso não é uma novidade.
Ellen se defendeu nas redes dizendo que não estava reclamando do tema político nas músicas, mas que não achou legal Roger Waters ter falado sobre política brasileira no show.
Antes de começar os shows um letreiro passava alguns avisos e um deles dizia: “E em segundo lugar, se você for um daqueles que diz ‘Eu amo o Pink Floyd, mas não suporto as visões políticas do Roger’, bem, vai se foder… e se dirija para o bar agora. Obrigado, por favor sente-se e aprecie o show”.
Lembrando que em 2018, Waters projetou a mensagem “Ele Não”, em referência aos protestos contra Bolsonaro.
Publicado no dia 22 de julho de 2022