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Nesta edição, STF se aproxima de uma decisão que pode mudar a forma como as redes sociais operam no Brasil, enquanto pesquisadores alertam sobre o risco de atribuirmos “consciência” à IA. E, no meio disso tudo, a Barbie entra na era da inteligência artificial.


Sobre a regulação das plataformas digitais I
O Supremo Tribunal Federal deve retomar nesta semana o julgamento que discute se plataformas digitais podem ser responsabilizadas por conteúdos ilegais publicados por usuários. A discussão gira em torno da interpretação do Marco Civil da Internet, que hoje isenta as plataformas de responsabilidade, exceto se descumprirem ordem judicial. Até o momento, sete ministros votaram a favor da responsabilização nesses casos, formando maioria. A decisão do STF terá repercussão geral, ou seja, será aplicada a todos os processos semelhantes no país. O julgamento ocorre em meio a um debate global sobre o papel das redes sociais na moderação de conteúdo e os limites da liberdade de expressão. Leia mais

Sobre a regulação das plataformas digitais II
Durante entrevista à CNN, o professor Ricardo Campos, da Universidade Goethe de Frankfurt, afirmou que as redes sociais deixaram de ser meros canais de transmissão e hoje atuam como verdadeiras administradoras da liberdade de expressão. Ele argumenta que essas plataformas interferem diretamente na formação da opinião pública, controlando o fluxo de informações, um poder concentrado em poucas empresas. Para Campos, é inevitável que essas tecnologias passem por regulação, assim como ocorreu historicamente com rádio, TV e outros meios de massa. A discussão sobre responsabilização das redes está atualmente em julgamento no STF, que já tem maioria para endurecer as regras. O professor reconhece os riscos de uma regulação autoritária, mas defende que, em democracias, ela é necessária para garantir equilíbrio e transparência no debate público. Leia mais

Barbie robô
A Mattel anunciou uma parceria com a OpenAI, criadora do ChatGPT, para desenvolver novos produtos da linha Barbie com recursos de inteligência artificial. A colaboração prevê o uso da IA para criar experiências mais interativas para crianças, embora os detalhes ainda não tenham sido divulgados. Segundo a CEO da Mattel, Ynon Kreiz, a intenção é colocar a empresa na vanguarda da inovação tecnológica no setor de brinquedos. A Barbie, que já passou por diversas transformações ao longo das décadas, agora entra na era da IA e a iniciativa marca mais um passo das gigantes da tecnologia no mercado infantil. Leia mais


IA mentirosa?
Um artigo publicado no The Conversation discute por que as inteligências artificiais “mentem” quando afirmam estar pensando. Segundo os autores, sistemas como ChatGPT ou Gemini usam expressões como “eu penso que” ou “estou refletindo” por padrão de linguagem, mas não possuem consciência nem intenção, estão apenas reproduzindo padrões baseados em previsões estatísticas. O problema, segundo os pesquisadores, é que esse tipo de linguagem pode enganar os usuários e gerar falsas expectativas sobre a capacidade real dessas ferramentas. A preocupação é ética: a IA pode parecer mais competente do que realmente é, o que pode levar à confiança excessiva em decisões importantes. Para os autores, é preciso tornar mais transparente como essas respostas são geradas e evitar a ilusão de que há, ali, uma mente em funcionamento. Leia mais

Por hoje é “só”.

Abraços,
Equipe Torabit

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Torabit

Publicado no dia 23 de junho de 2025